por Edmilson Pereira - 7 dias atrás

Denunciada na Operação Calvário, ex-deputada Estelizabel Bezerra é nomeada Secretária Nacional de Enfrentamento à Violência Contra Mulheres do governo Lula

Aliada histórica do ex-prefeito de João Pessoa e ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PT), a ex-deputada estadual e ex-secretária de Comunicação do Estado, Estelizabel Bezerra de Souza foi nomeada, nessa quinta-feira (06) para o cargo de Secretária Nacional de Enfrentamento à Violência Contra Mulheres, cargo vinculado ao Ministério das Mulheres.

A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União por meio da Portaria nº 681, assinada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Estelizabel retorna ao cenário político para coordenar políticas públicas de combate à violência de gênero do governo do presidente Lula. A nomeação ocorre em um momento de fortalecimento da pauta feminina na gestão federal, ampliando ações de segurança, proteção e autonomia das mulheres.

História, escândalo e prisão

A trajetória da nova secretária inclui atuação no legislativo estadual e militância em direitos humanos, mas também episódios controversos, como sua prisão temporária durante as investigações da sétima fase Operação Calvário, realizada no dia 18 de dezembro de 2o19 que apurou um suposto esquema de corrupção na Paraíba.

Agora, Estela assume um dos postos de maior responsabilidade do ministério, com desafios voltados à implementação de políticas preventivas e ao fortalecimento da rede de apoio às vítimas de violência.

A ex-deputada estadual e ex-secretária da prefeitura de João Pessoa e do governo da Paraíba, todos os cargos nas gestões de Ricardo Coutinho, falou do seu trabalho a frente do cargo para o qual foi nomeado pela ministra Márcia Lopes.  “Teremos como desafio executar o orçamento da União voltado para ações como a Casa da Mulher Brasileira, para que chegue a todos os estados, e Centros de Referência Contra a Violência, apesar dos riscos de contingenciamentos iminentes. A gente tem essa missão de fazer a execução orçamentária e implementar esses principais equipamentos de acolhimento, proteção e impulsionamento da cidadania das mulheres”.

Foto: Reprodução/WEB